Maduro fala em 'terrorismo psicológico' em meio às ações dos EUA no Caribe

O presidente venezuelano destacou a coragem do povo, que demonstrou seu patriotismo nos últimos meses em meio à agressão dos Estados Unidos.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou ao mundo que os venezuelanos enfrentam há 22 semanas "uma das agressões mais fortes de sua história" por parte dos Estados Unidos, classificando-a como "terrorismo psicológico".

"Tivemos 22 semanas de uma agressão que pode ser qualificada como terrorismo psicológico. São 22 semanas que nos colocaram à prova, e o povo da Venezuela demonstrou seu amor à pátria", declarou Maduro nesta segunda (1), durante a cerimônia de posse dos Comandos de Comunidade Bolivarianos Integrais, realizada no centro de Caracas, capital do país.

O presidente venezuelano destacou que, nos últimos meses, o povo da Venezuela tem demonstrado resistência e coragem. "Se há 22 semanas amávamos a Venezuela, hoje a amamos infinitamente e estamos dispostos a continuar defendendo-a e a conduzi-la por caminhos seguros de paz", afirmou Maduro.

De acordo com o mandatário, durante a agressão dos Estados Unidos contra a Venezuela, mais de 6,2 milhões de milicianos e milicianas se alistaram para defender o país, constituindo as chamadas "forças do povo". Ele acrescentou que também foram ativados "exercícios populares, militares e policiais", que elevaram o país a um nível de capacidade defensiva integral "que nunca havíamos atingido antes".

Maduro ressaltou que, com o "terrorismo psicológico", os Estados Unidos não conseguiram tirar a Venezuela "nem um centímetro do caminho correto que devemos seguir sempre". "Não nos metemos com ninguém neste mundo, que não se metam com a Venezuela", declarou o chefe de Estado.

Cronologia dos ataques