
Nasry Asfura lidera os resultados preliminares das eleições presidenciais em Honduras

O empresário conservador Nasry Juan Asfura Zablah aparece à frente nas eleições gerais de 2025 em Honduras, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Mais de seis milhões de hondurenhos foram chamados às urnas para escolher quem comandará o país pelos próximos anos.

Com 34,25% das atas contabilizadas, o ex-prefeito de Tegucigalpa, de 67 anos e filho de imigrantes palestinos, soma 530.073 votos. O CNE também divulgou os números dos demais candidatos: os opositores Salvador Nasralla e Nelson Ávila Gutiérrez receberam 506.316 e 2.152 votos, respectivamente. A candidata governista Rixi Moncada reúne 255.972 sufrágios, enquanto Mario Enrique Rivera aparece com 10.698 votos.
Quem é Nasry Asfura
Esta é a segunda tentativa presidencial de Asfura pelo opositor Partido Nacional. Ele concorreu em 2021, mas foi derrotado pela atual presidente, Xiomara Castro.
Engenheiro civil, Asfura começou sua trajetória política nos anos 1990, sempre ligado à administração municipal da capital. Sua imagem simples, quase sempre de camisa arregaçada e jeans, o manteve entre os políticos mais bem avaliados do país por anos. Ele ficou conhecido pelo apelido "Papi, a la orden", após responder dessa forma a um cidadão em um evento, indicando que estava "à disposição para trabalhar".
O candidato preferido dos EUA
Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações duras sobre o processo hondurenho. Ele afirmou que, caso Asfura não vença, Washington não gastará dinheiro em apoio a Honduras, argumentando que um "líder errado só pode trazer resultados catastróficos".
Trump acrescentou que, se Asfura assumir, os EUA oferecerão grande apoio, pois confiam em suas políticas e no que ele poderá fazer pelo povo hondurenho. Segundo ele, após a "vitória eleitoral de Tito", apelido de Asfura, Honduras caminhará rumo a "um grande sucesso político e financeiro".
Eleições em clima de tensão
Além da presidência, os hondurenhos votaram para 128 deputados do Congresso Nacional, 20 representantes do Parlamento Centro-Americano, 298 prefeitos e vice-prefeitos, além de 2.168 vereadores.
A campanha foi marcada por forte tensão. O governo acusou a oposição de planejar ações para desestabilizar o processo eleitoral e gerar caos político. A oposição, por sua vez, respondeu afirmando que o Executivo buscava manipular os resultados para evitar a derrota da candidata governista.
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