
Hegseth acusa mídia de mentir sobre ações militares dos EUA no Caribe

O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, voltou a usar as redes sociais nesta sexta-feira (28) para defender a ofensiva militar conduzida por Washington no Caribe e atacar a cobertura da imprensa sobre as operações. Segundo ele, os militares estão sob ataque da mídia, enquanto atuam para proteger o território norte-americano de grupos ligados ao narcotráfico.
"Como de costume, as fake news estão entregando mais reportagens fabricadas, inflamatórias e depreciativas para desacreditar nossos guerreiros incríveis que lutam para proteger o território nacional", escreveu o secretário.
As ações em andamento na região, segundo Hegseth, têm como objetivo interromper o tráfico de drogas e neutralizar alvos classificados como terroristas. Ele afirma que os ataques seguem um padrão definido pelas autoridades militares dos Estados Unidos e foram planejados com base em autorizações legais.
"Como dissemos desde o início, e em todas as declarações, esses ataques altamente eficazes têm como objetivo específico serem 'ataques letais e cinéticos'. A intenção declarada é interromper drogas letais, destruir barcos do narcotráfico e matar os narco-terroristas que estão envenenando o povo americano", afirmou.
"Todo traficante que matamos está afiliado a uma Organização Terrorista Designada", acrescentou o secretário.

A publicação também traz críticas diretas à gestão do presidente Joe Biden, acusada por Hegseth de permitir a entrada descontrolada de migrantes e organizações criminosas. Em contraste, ele exalta a política de fronteira da administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"A administração Biden preferiu a abordagem das luvas de pelica, permitindo que milhões de pessoas — incluindo cartéis perigosos e afegãos não verificados — invadissem nossas comunidades com drogas e violência", escreveu.
"A administração Trump selou a fronteira e partiu para a ofensiva contra os narco-terroristas", afirmou, antes de completar: "Biden acariciava terroristas, nós os matamos".
O secretário de Guerra ainda alegou que as operações no Caribe estão em conformidade com a legislação internacional e aprovadas por advogados civis e militares do alto escalão.
"Nossas operações atuais no Caribe são legais tanto segundo a lei dos EUA quanto segundo o direito internacional, com todas as ações em conformidade com o direito dos conflitos armados — e aprovadas pelos melhores advogados militares e civis, em toda a cadeia de comando", declarou.
