A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,4% no trimestre encerrado em outubro de 2025, atingindo o menor patamar da série histórica iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE.
A queda representa recuo de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (5,6%) e de 0,7 ponto percentual frente ao mesmo período de 2024 (6,2%). O número de brasileiros desocupados foi estimado em 5,9 milhões de pessoas, o menor contingente já registrado pela pesquisa.
A taxa composta de subutilização, que considera desocupados, subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial, também atingiu o menor nível da série, ficando em 13,9%. Houve estabilidade em relação ao trimestre anterior (14,1%) e queda de 1,5 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2024 (15,4%).
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, excluídos os empregados domésticos, chegou a 39,2 milhões, novo recorde. A informalidade atingiu 37,8% da população ocupada, levemente abaixo dos 38,9% registrados um ano antes.
O rendimento médio real habitual subiu para R$ 3.528, também o maior da série histórica. Em comparação com o mesmo período de 2024, o valor representa aumento de 3,9%.
A população ocupada se manteve estável no trimestre, somando 102,6 milhões de pessoas, mas cresceu 926 mil no ano. Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 357,3 bilhões, com crescimento de 5,0% em relação ao ano anterior.