O ex-presidente Jair Bolsonaro, já cumprindo pena em presídio federal por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) desta terça-feira (25), não terá direito a saídas para visitas familiares, que foram vetadas por parlamentares do próprio partido a quem cumpre pena em regime fechado, em maio de 2024.
Anteriormente repudiadas pelo próprio Bolsonaro e pelo Partido Liberal (PL), chamadas pejorativamente por seus aliados como "saidinhas", foram proibidas pelo Projeto de Lei 2.253/22 no ano passado, cujo relator na Comissão de Segurança Pública (CSP) e no plenário do Senado foi Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O governo Lula havia vetado a proibição após a aprovação do projeto pelo Congresso Nacional, mas o veto foi derrubado com voto unânime do PL após o retorno do texto à Câmara dos Deputados.
Anistia
Flávio declarou na segunda-feira (24) que o tema da anistia tornou-se o "objetivo único" do Partido Liberal.
"Não abrimos mão de buscar isentar essas punições absurdas que estão sendo impostas a pessoas inocentes. Ainda mais depois desse último ato, dessa decisão, de tirar o presidente Bolsonaro da prisão domiciliar com base na intolerância religiosa", afirmou o parlamentar após a decretação da prisão preventiva do ex-presidente Bolsonaro no sábado (22) e sua confirmação na segunda-feira (24).