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"Não vamos recuar nem negociar": Governo equatoriano envia mensagem a grupos criminosos

Um breve vídeo indicou que os grupos terroristas identificados por Daniel Noboa são "alvos militares".
"Não vamos recuar nem negociar": Governo equatoriano envia mensagem a grupos criminososSecretaria Geral de Comunicação / Captura de tela

O Governo do Equador observou que os grupos terroristas que atacam seu país são "alvos militares" na mira das Forças Armadas, que se encarregarão de impor a ordem no sul do país, afetado neste dia por uma série de atos criminosos.

O almirante Jaime Vela Erazo, chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas, estava acompanhado pelos ministros do governo, Monica Palencia, e da defesa, Giancarlo Loffredo.

"Não vamos recuar ou negociar", enfatizou Vela em um breve vídeo publicado pela Secretaria Geral de Comunicação.

Sobre os eventos de terça-feira, que incluíram a apreensão de uma estação de televisão em Guayaquil, o funcionário disse que foi uma resposta das estruturas criminosas às ações tomadas pelo presidente Daniel Noboa contra a criminalidade.

"Eles desencadearam uma onda de violência para aterrorizar a população, cometendo atos sangrentos sem precedentes na história da nação. Apesar de sua maldade brutal, essa tentativa fracassará", disse ele.

Nesse sentido, Vela enfatizou que qualquer grupo terrorista mencionado no Decreto Executivo 111 assinado por Noboa "tornou-se um objetivo militar imediato". "Nenhum ato de terror nos fará ceder", acrescentou.

No documento executivo, o presidente reconheceu a existência de um "conflito armado interno" no Equador e ordenou que os militares realizassem operações para neutralizar esses grupos.