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Saiba quem é Magda Chambriard, a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras

A indicação será submetida aos procedimentos internos de governança corporativa.
Saiba quem é Magda Chambriard, a engenheira que deve assumir a presidência da PetrobrasLegion-media.ru / IDE GOMES

Magda Chambriard é uma engenheira química e civil e é funcionária pública desde 1980, e será a segunda mulher a dirigir a maior empresa estatal do Brasil, a Petrobras, depois de Maria das Graças Foster, que atuou como presidente entre 2012 e 2015.

A indicação de Chambriard foi oficilizada na terça-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após demitir Jean Paul Prates após controvérsias entre o ex-presidente da estatal e o Ministério de Minas e Energia.

Formada em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Magda Chambriard é mestre em engenharia química, com especializações em engenharia de reservatórios e avaliação de formações, além de produção de petróleo e gás.

Magda, de 67 anos, começou sua carreira na Petrobras em 1980, como engenheira estagiária na área de produção.

Foi diretora da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) entre 2012 e 2016, durante a presidência de Dilma Rousseff. Enquanto esteve no cargo, liderou estudos técnicos que resultaram na primeira licitação do pré-sal.

Desde 2021 é diretora da assessoria fiscal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Além disso é sócia da empresa Chambriard Engenharia e Energia desde janeiro de 2018.

Agora, a indicação será submetida aos procedimentos internos de governança corporativa e será analisada pelo Comitê de Pessoas e o Conselho de Administração da Petrobras, segundo ofício do Ministério de Minas e Energia recebido pela estatal.

Saída oficializada

A Petrobras emitiu um comunicado aos acionistas oficializando a saída de Jean Paul Prates da presidência da estatal. A polêmica que levou à demissão de Prates está relacionada ao pagamento de dividendos a acionistas privados.

Os problemas com Prates e o Governo se aprofundaram em março, quando a Petrobras registrou um lucro líquido de mais de 124,6 bilhões de reais em 2023, o segundo melhor de sua história, mas que não distribuiria dividendos extraordinários, apenas os obrigatórios.

Sua saída marca a sexta mudança de gestão em pouco mais de três anos. As ações da empresa estatal caíram 6,73% na abertura da bolsa de valores de São Paulo nesta quarta-feira.