Polícia de Hong Kong prende três suspeitos após incêndio devastar complexo residencial

A Polícia de Hong Kong prendeu três homens suspeitos de homicídio culposo após o incêndio de grandes proporções que destruiu, nesta quarta-feira (26), um complexo residencial no distrito de Tai Po, no norte da cidade. De acordo com a agência AP, as autoridades afirmaram que ao menos 44 pessoas morreram e 279 seguem desaparecidas.

O incêndio, descrito pela Polícia como o pior desse tipo em três décadas, atingiu vários arranha-céus do conjunto habitacional Wang Fuk Court e mobilizou equipes de emergência por mais de 10 horas.

Os bombeiros relataram que o calor extremo dificultou o acesso aos andares superiores durante as operações. Segundo as autoridades, o fogo teria começado em um andaime externo de uma torre de 32 andares e se espalhado para outras estruturas, possivelmente impulsionado pelo vento.

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O chefe executivo de Hong Kong, John Lee, afirmou que uma investigação será conduzida para esclarecer as causas do desastre. Ele informou ainda que 29 pessoas foram hospitalizadas, "sete delas em estado grave".

O presidente da China, Xi Jinping, enviou condolências às vítimas e pediu ações para "reduzir o número de afetados e os danos", conforme divulgou a emissora estatal CCTV.

O complexo atingido inclui oito prédios com quase 2 mil apartamentos, onde viviam cerca de 4,8 mil moradores, muitos deles idosos. Construído na década de 1980, o conjunto havia passado por reformas recentemente.