Maduro exalta poder militar inédito após 'semanas de agressão imperialista'

Durante a celebração do Bicentenário de entrega da Espada do Peru ao libertador Símon Bolívar, o presidente prometeu que ele e o povo venezuelano oferecerão "todos os esforços para a vitória" de seu país "contra as ameaças e a agressão" de Washington.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exaltou o poderio militar e a resistência do país contra "17 semanas de agressão imperialista", reafirmando sua condenação da escalada militar americana no Mar do Caribe durante a celebração do Bicentenário de entrega da Espada do Peru ao libertador Símon Bolívar, na terça-feira (25).

"Hoje é um dia verdadeiramente especial porque esta nação tem uma memória viva, uma consciência viva. Mas essa memória não nos permite permanecer inativos", afirmou o presidente durante o evento público na Universidade Militar Bolivariana da Venezuela.

"Durante estas 17 semanas de agressão imperialista, guerra psicológica e loucura hegemônica, esta nação construiu uma consciência forte, uma vontade forte; um enorme poder político e social; e um enorme poder militar que nunca tivemos antes, na forma que temos hoje".

Ressaltando o uso dessa força em favor de um "projeto libertário, libertador e unionista para a nossa América", Maduro pediu aos presentes — militares, jovens, trabalhadores, ativistas e comunidades organizadas — que fizessem um juramento "pela paz bolivariana perpétua", comprometendo-se a oferecer "todo o seu esforço pela vitória da Venezuela".

"Juro pela memória histórica de nossos ancestrais que a vitória será nossa e que poderemos dizer com Bolívar: 'Triunfamos novamente. Somos livres.' Eu juro".

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