O líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, anunciou na segunda-feira (24) que pretende se reunir com Donald Trump para discutir os detalhes do plano de paz proposto pelos EUA.
"Nesta fase, após Genebra, o número de pontos foi reduzido — não mais 28 — e muitos aspectos positivos foram levados em consideração. Agora devemos trabalhar juntos — um trabalho muito difícil — para chegar a um consenso sobre o documento final, e isso deve ser feito com dignidade [...]", disse ele em sua mensagem em vídeo.
Zelensky afirmou que pretende tratar pessoalmente os "aspectos sensíveis".
O Financial Times também informou, com base em fontes, que o documento original foi reduzido de 28 para 19 pontos, sem detalhar quais elementos foram retirados.
Reações ao acordo
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou, em conversa com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que as propostas de Washington "podem servir de base para um acordo de paz definitivo".
Entretanto, informações indicam que Zelensky e parceiros europeus não estariam satisfeitos com a iniciativa e rejeitam seus pontos-chave.
Na semana passada, a imprensa divulgou o suposto plano de 28 pontos do presidente americano.
Entre eles estão a não expansão da OTAN, o levantamento gradual das sanções contra a Rússia e a realização de eleições presidenciais na Ucrânia 100 dias após a entrada em vigor do documento.
A Ucrânia cederia à Rússia os territórios do Donbass, eliminaria o neonazismo e acabaria com a discriminação de residentes de língua russa, entre outros pontos.
Saiba mais sobre o plano de paz de Trump para o conflito ucraniano em nosso artigo.