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STF decide manter a prisão preventiva de Bolsonaro, por unanimidade

O voto da ministra Carmem Lúcia foi a quarta e última posição favorável durante a sessão extraordinária da Primeira Turma do STF, juntando-se ao entendimento dos demais ministros.
STF decide manter a prisão preventiva de Bolsonaro, por unanimidadeMarcelo Camargo/Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão extraordinária realizada virtualmente nesta segunda-feira (24), decidiu, por unanimidade, manter a prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ministra Carmem Lúcia fechou a sessão, juntando-se ao entendimento dos demais ministros e firmando o placar de votação em 4x0

A sessão foi convocada na própria decisão de Moraes que decretou a prisão preventiva do ex-presidente, no sábado (22), após Bolsonaro tentar remover a tornozeleira eletrônica, violando sua medida cautelar.

O ex-presidente, durante a audiência de custódia no domingo (23), justificou a violação da tornozeleira por um surto paranoico provocado por medicamentos psiquátricos.

Unanimidade

Em seu voto, Moraes classificou as ações de Bolsonaro como "cometimento de falta grave, ostensivo descumprimento da medida cautelar e patente desrespeito à Justiça", diante de violação consciente e dolosa da tornozeleira.

Dino seguiu o voto do relator, enfatizando a confissão de violação da tornozeleira e o risco da vigília convocada por Flávio Bolsonaro (PL-SP) à ordem pública, que poderia "repetir condutas similares às ocorridas em 8 de janeiro".

Os textos dos votos do ministro Cristiano Zanin e da ministra Carmem Lúcia ainda não foram divulgados.