Possível ligação entre a rainha Elizabeth II e Jeffrey Epstein vem à tona

Segundo os documentos, Epstein teria oferecido assessoria financeira à monarca britânica.

Um documento incluído nos e-mails relacionados ao caso do falecido financista e predador sexual Jeffrey Epstein sugere que entre seus clientes teria figurado a falecida rainha britânica Elizabeth II, a quem ele supostamente prestou consultoria financeira, informou o jornal Daily Express no sábado (22).

Segundo o veículo, um dos cerca de 23 mil documentos divulgados na semana passada pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes dos EUA indica que o falecido físico e prêmio Nobel Murray Gell-Mann afirmou ter "a impressão de que entre os clientes de Epstein estava a rainha da Inglaterra".

Gell-Mann admitiu em seu livro 'O quark e o jaguar: aventuras no simples e no complexo' (1994) que recebeu apoio financeiro de Epstein. Em 2003, ele participou de uma coletânea de homenagens dedicadas ao financista e, em 2011, teria comparecido a um evento em sua ilha privada. Seu nome também aparece no chamado "livro negro", a agenda de contatos próximos de Epstein. Gell-Mann faleceu em 2019.

Os documentos também indicam que o físico acreditava que Epstein teria oferecido consultoria financeira à rainha Elizabeth II.

O Palácio de Buckingham se recusou a comentar o relatório.