Durante a 17ª Reunião de Coordenação da Política de Defesa China-EUA, realizada em Washington nos dias 8 e 9 de janeiro, Pequim exigiu que Washington parasse de armar Taiwan e não apoiasse sua independência, informou o Ministério da Defesa da China na quarta-feira.
"O lado chinês enfatizou que a China não fará nenhuma concessão ou compromisso sobre a questão de Taiwan e exigiu que o lado americano respeite o princípio de uma só China, cumpra os compromissos relevantes, pare de armar Taiwan e não apoie sua independência", disse o comunicado do ministério.
Ao mesmo tempo, Pequim abordou a situação no Mar do Sul da China e conclamou Washington a reduzir a presença militar e as provocações na região, bem como a parar de apoiar as "ações provocativas" de outros países. A China também enfatizou que os EUA "devem reconhecer totalmente a causa principal dos problemas de segurança marítima e aérea, disciplinar rigorosamente suas tropas em terra e parar de manipular e exagerar as questões relevantes".
Além disso, durante as conversações, a China definiu sua posição sobre várias questões da agenda internacional que afetam os interesses de Pequim e expressou sua disposição de desenvolver uma relação militar-militar "sólida e estável" com os EUA, a fim de trabalhar em conjunto para cumprir os compromissos na esfera militar assumidos pelo presidente chinês Xi Jinping e seu colega americano Joe Biden durante sua reunião em São Francisco em novembro de 2023. Para conseguir isso, no entanto, Washington deve "levar a sério as preocupações da China e fazer mais para contribuir com o desenvolvimento do relacionamento militar".