Seguranças de Carlos Manzo, prefeito mexicano assassinado, são presos

O prefeito era conhecido por sua retórica dura contra o narcotráfico, o que gerou o apelido de "Bukele mexicano".

Autoridades do estado de Michoacán, no México, detiveram seis dos seguranças de Carlos Manzo, prefeito de Uruapan assassinado em 1º de novembro, informaram meios locais nesta sexta-feira (21) .

A ação, descrita como uma operação relâmpago, envolveu fiscais e militares que foram até Uruapan para levar os seis policiais municipais — de um total de oito que faziam a proteção de Manzo — algemados.

Eles são acusados de uso excessivo da força contra Víctor Manuel Ubaldo, um jovem de 17 anos apontado como o suposto autor material do assassinato, antes de ter sido morto no mesmo dia por agentes de segurança.

As identidades dos detidos ainda não foram divulgadas. O que se sabe é que eles foram transferidos para a cidade de Morelia, onde serão apresentados a um juiz, que decidirá se haverá prisão preventiva.

O assassinato de Manzo, que chocou o México, desencadeou uma investigação intensa. Na quarta-feira, as autoridades anunciaram a prisão de um dos supostos mandantes e prometeram que "não haverá impunidade".