
'Estaremos prontos': Reino Unido atualiza seu plano de envio de tropas para Ucrânia

O Ministério da Defesa do Reino Unido determinou quais unidades militares enviaria à Ucrânia como parte da chamada "coalizão dos dispostos", após realizar uma revisão de preparação e completar missões de reconhecimento em território ucraniano, informou na quinta-feira (20) o periódico norte-americano Bloomberg.
De acordo com o secretário de Defesa britânico, John Healey, o envio das tropas seria concretizado após o término do conflito entre Kiev e Moscou. Ele indicou que os chefes militares determinaram qual pessoal será deslocado e onde estarão localizados seus quartéis.

"Realizamos reconhecimentos prévios na Ucrânia, portanto sabemos quais unidades utilizaríamos, como as implantaríamos e quais funções desempenhariam", afirmou Healey à imprensa. O ministro também acrescentou que os planos seriam finalizados com os demais membros da coalizão, liderada por Reino Unido e França, e ajustados conforme os termos de qualquer acordo de paz.
Londres estaria disposta a investir mais de 100 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 708,6 milhões) para cobrir o custo inicial do deslocamento de suas forças na Ucrânia. "Estes planos significam que, quando houver paz, estaremos preparados", explicou, detalhando que a iniciativa incluiria a possibilidade de deslocar "tropas britânicas na Ucrânia para garantir essa paz a longo prazo".
Posição da Rússia
A Rússia reiterou várias vezes que não aceitará o deslocamento de contingentes ocidentais na Ucrânia "sob nenhuma condição". "Se a expansão da OTAN é reconhecida, ao menos por Donald Trump, como uma das causas fundamentais, então a presença em solo ucraniano de tropas dos países da OTAN, sob qualquer bandeira e em qualquer capacidade, representa a mesma ameaça", manifestou o chanceler russo, Sergey Lavrov.
