Alyson Cranick, norte-americana casada de 44 anos e mãe de dois filhos, abusou de um menino de 11 anos durante vários meses, forçando o menor a "se envolver em conduta sexualmente explícita" em diferentes localidades, informou a Procuradoria do Distrito de Connecticut na terça-feira (18).
A mulher, ex-assistente em uma escola de Connecticut, admitiu em audiência ter indevidamente enviado cerca de 5 mil mensagens à criança entre julho e outubro de 2022. Ela também confessou tê-la forçado a sair de casa secretamente após a meia-noite e a levá-la a vários locais onde a abusou sexualmente.
Conforme revelado pelo New York Post nesta quinta-feira (20), Kranick cultivou o afeto da criança e criou as circunstâncias de controle emocional usando presentes caros, como AirPods da Apple e uma pistola de chumbinho, além de comprar bebidas com cafeína para mantê-lo acordado.
O mandado de prisão ainda alega que ela chegou a presenteá-lo com uma pulseira inscrita com a sigla BBFLWB, cuja transcrição em português significa "melhores amigos coloridos para a vida toda".
Os abusos cessaram depois que a criança, cansada da pressão emocional, recusou novos encontros.
A investigação começou em setembro de 2023, após o que Kranick foi demitida da escola e presa em novembro. Acusações federais foram apresentadas em julho de 2024. Ela pode ser condenada à prisão perpétua, com uma pena mínima obrigatória de 10 anos. A leitura da sentença está marcada para 12 de fevereiro de 2026.