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China superou EUA em pesquisa médica, garante um dos principais nomes da área

Editor-chefe da Frontiers destaca dados que apontam para uma vantagem crescente da produção científica chinesa sobre a dos Estados Unidos.
China superou EUA em pesquisa médica, garante um dos principais nomes da áreaLegion-media.ru / Edmond So

Fred Fenter, editor-chefe do periódico suíço Frontiers, destacou o avanço dos pesquisadores chineses no campo da pesquisa médica em uma entrevista repercutida nesta quarta-feira (19) pelo jornal SCMP.

"Ao analisar os dados do Dimensions, da Digital Science, vejo uma distância cada vez maior entre a China e os Estados Unidos na produção científica. (...) Em 2024, os pesquisadores chineses publicaram 1,1 milhão de artigos, contra 880 mil de seus colegas norte-americanos", afirmou, citado pelo veículo.

Ressaltando o protagonismo crescente e rápido de Pequim nesse cenário, Fenter acrescentou que, em 2023, a China já respondia por 40% dos artigos na área médica — percentual que subiu para 50% no ano seguinte.

Na avaliação do SCMP, esses números indicam que "os dias em que o Vale do Silício e as principais universidades dos EUA lideravam o desenvolvimento científico estão contados".

Neste mês, a startup chinesa Lonvi Biosciences, sediada em Shenzhen, chamou a atenção mundial ao anunciar o início do desenvolvimento de um medicamento inovador que promete prolongar a vida humana para até 150 anos.

A empresa está produzindo cápsulas capazes de retardar os processos de envelhecimento, com base em um composto químico extraído de sementes de uva, segundo uma reportagem do jornal The New York Times.