A Administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não considera um genocídio a matança de palestinos por Israel na Faixa de Gaza, declarou o assessor de Segurança Nacional do presidente, Jake Sullivan, na segunda-feira.
"Acreditamos que Israel pode e deve fazer mais para garantir a proteção e o bem-estar de civis inocentes. Não acreditamos que o que está acontecendo em Gaza seja genocídio. Rejeitamos firmemente essa proposta", disse o funcionário durante uma reunião.
Sullivan também disse que, embora a Administração do presidente queira ver o Hamas "derrotado", os civis palestinos presos na guerra estão vivendo em um "inferno".
O conselheiro acrescentou que Israel enfrenta "uma carga incomum, até mesmo sem precedentes" na condução de sua guerra contra o Hamas, devido ao uso de "hospitais, escolas e outras instalações civis para fins militares" pelo grupo militante. No entanto, disse ele, essas condições "não diminuem a responsabilidade de Israel de fazer tudo o que puder para proteger civis inocentes".
Anteriormente, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reconheceu em uma entrevista recente que as forças israelenses "não agiram de forma consistente com a lei humanitária internacional" durante suas operações na Faixa de Gaza em várias ocasiões.