O Exército brasileiro sancionou administrativamente 38 militares pelo roubo, em outubro, de 21 metralhadoras, capazes de abater aviões e perfurar tanques, em Barueri, em São Paulo.
Segundo o portal G1, as sanções aplicadas que variam de um a 20 dias de prisão, dependendo do posto e do grau de envolvimento, começaram a ser aplicadas em novembro, um mês após o escândalo.
A investigação deveria terminar em dezembro, mas a Justiça Militar da União prorrogou o prazo até 17 de janeiro devido à quantidade de provas ainda não analisadas.
"Proporções inéditas"
O Exército informou em outubro que ocorreu um roubo de proporções inéditas no quartel de Barueri. Os 480 militares que estavam dentro quando ocorreu o roubo ficaram detidos durante uma semana, tendo seus celulares confiscados, enquanto era realizada uma investigação interna.
A Polícia encontrou as armas roubadas em diferentes operações no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas duas delas ainda não foram localizadas.
As autoridades explicaram que o arsenal aparentemente foi oferecido ao Comando Vermelho, a mais poderosa organização do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, e ao Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.