
Lula defende 'revolução cultural' e pede mobilização contra 'negacionismo e fascismo'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta segunda-feira (17), a construção de uma consciência nacional e de uma verdadeira "revolução cultural", distanciando seu governo ao de seu antecessor, Jair Bolsonaro.
🇧🇷 Lula defende 'revolução cultural' e pede mobilização contra 'negacionismo e fascismo'Declarações do presidente foram feitas há pouco, durante a cerimônia de entrega do Projeto de Lei do Plano Nacional de Cultura ao Congresso Nacional.▶️ Detalhes: https://t.co/A6yWpL6ZFcpic.twitter.com/ahoFasxiNl
— RT Brasil (@rtnoticias_br) November 17, 2025
"Vocês têm que ser a base da conscientização, da politização de uma nova sociedade que nós precisamos criar para romper definitivamente com o negacionismo, com o fascismo", afirmou. Ele acusou o governo anterior de extinguir o Ministério da Cultura, o Ministério da Igualdade Racial, o Ministério das Mulheres e outras pastas.
As declarações foram feitas no Palácio do Planalto, durante a cerimônia que formalizou a entrega do Projeto de Lei do Plano Nacional de Cultura (PNC 2025–2035) ao Congresso Nacional. No mesmo evento, o governo anunciou o decreto que institui a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), responsável por acompanhar a execução do orçamento da cultura, e abriu o Encontro de Comitês e Agentes Territoriais de Cultura.

Durante o evento, Lula defendeu "um convênio entre as universidades federais, a Embrapa e os institutos federais" para ensinar técnicas agrícolas a países africanos, afirmando que essa seria uma forma de "pagar a dívida" que o Brasil tem com 350 anos de escravidão.
- O Plano Nacional de Cultura (PNC) é uma diretriz prevista na Constituição de 1988 para orientar políticas culturais no Brasil, garantindo direitos culturais e integrando ações do poder público para fortalecer o desenvolvimento cultural, valorizar a diversidade e democratizar o acesso aos bens culturais
