O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, voltou a defender neste domingo (16) a realização de uma reunião internacional para discutir medidas conjuntas de segurança no Pacífico. Em publicação feita no X, o chefe de Estado reiterou a proposta feita anteriormente ao Comando do Pacífico dos Estados Unidos, liderado pelo general Aquilino, para sediar o encontro em Pearl Harbor.
A proposta inicial previa a participação de Estados Unidos, China, México e Colômbia, mas segundo Petro, agora também deveriam ser incluídos Equador, Chile e Austrália. O objetivo seria avançar na construção de um tratado regional que promova um Pacífico livre de ilegalidades.
"O tráfico de precursores de fentanil, de cocaína, contrabando e armas deve ser analisado e tratado conjuntamente. As imposições aqui só servem às máfias", escreveu o presidente colombiano.
No mesmo comunicado, Petro criticou ações de pressão dos Estados Unidos sobre países da região, classificando-as como ineficazes e autoritárias. "Ameaçar o Caribe, o México e a Colômbia, além de despótico, não serve para nada", afirmou.
Ele ainda advertiu para o risco de colaboração involuntária das autoridades norte-americanas com redes criminosas. "Que o US Homeland Security não termine ajudando as máfias", declarou.