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Referendo no Equador decide permissão para bases militares estrangeiras

Cidadãos respondem a questões sobre financiamento partidário, cortes em deputados e convocação de assembleia constituinte.
Referendo no Equador decide permissão para bases militares estrangeirasXavier Caivinagua

Os equatorianos voltam às urnas neste domingo (16) para um referendo e consulta popular promovidos pelo presidente Daniel Noboa. A votação decide sobre a permissão para bases militares estrangeiras, financiamento de partidos políticos, redução do número de deputados e convocação de uma assembleia constituinte para elaborar uma nova constituição.

A Constituição de 2008 proíbe bases estrangeiras, mas Noboa propõe alterar isso para permitir acordos militares. Outras questões incluem eliminar o financiamento estatal para partidos e cortar legisladores de 151 para 73. A consulta questiona se deve haver uma assembleia constituinte eleita pelo povo, com a nova carta magna sujeita a aprovação em referendo.

Esta é a terceira eleição do ano no Equador, após as rodadas presidenciais em fevereiro e abril. Noboa e aliados apoiam o "Sim", enquanto opositores e grupos como a CONAIE defendem o "Não". Em abril de 2024, uma consulta anterior teve resultados mistos, com aprovações em nove de 11 tópicos.

De acordo com dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), pelo menos 13,9 milhões de pessoas estão habilitadas a votar, das quais 13,4 milhões estão no território nacional e 481.373 no exterior.