A "estrela" da Embraer, gigante brasileira no ramo da aviação, "continua a subir", enquanto a da "Boeing continua a cair", sugere um artigo publicado nesta semana pela CNN argumentando que a companhia pode tornar-se tão importante quanto a Boeing e a Airbus no mercado global.
''No dia 2 de maio, a Embraer entregou sua 1.800ª aeronave E-Jet: um E190-E2, para a Royal Jordanian Airlines. Cinco dias depois, a Scoot Airlines, sediada em Cingapura, recebeu seu primeiro Embraer: outro E190-E2, o jato de corredor único mais silencioso e eficiente em termos de combustível do mercado", escreve a autora.
Mesmo nos Estados Unidos, mercado tradicionalmente dominado pela Boeing, a Embraer está "fazendo barulho", argumenta o artigo ao evocar articulações e aquisições importantes entre a empresa e as companhias American Airlines e United Airlines. "O resto da indústria pode aprender muito com eles", afirmou o CEO da American.
A CNN não foi o único veículo a noticiar o bom momento vivenciado pela gigante brasileira. Um levantamento da Investing também exaltou seus "sólidos resultados no primeiro trimestre" de 2024, destacando um acordo que prevê a entrega de 250 aeronaves à norte-americana NetJets e a venda de um C-390 Millennium para a Força Aérea Indiana.
Nesta semana, a Embraer chamou a atenção também da imprensa brasileira ao divulgar as imagens do protótipo de um carro voador: uma aposta da empresa no setor de mobilidade aérea urbana que deve realizar seus primeiros voos ainda este ano.
"Nosso primeiro protótipo é de escala um, não tem cabine, vai ser remotamente voado", declarou Johann Bordais, CEO da empresa de mobilidade aérea urbana da gigante brasileira, ao portal g1. ''Em 2026, a gente vai entregar os primeiros veículos para os nossos clientes", acrescentou.