
Hitler teria micropênis, aponta estudo de seu DNA

Cientistas britânicos da Universidade de Bath levantaram a hipótese de que o ditador nazista Adolf Hitler seria portador da síndrome de Kallmann, uma anomalia genética rara que interfere no desenvolvimento sexual.
A condição provoca baixos níveis de testosterona, perda do olfato e alterações nos órgãos genitais, o que, segundo os cientistas, poderia explicar rumores históricos sobre infertilidade e micropênis do ditador.

A descoberta foi apresentada no documentário britânico "O DNA de Hitler: O Plano do Ditador" e divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Daily Mail.
O estudo analisou amostras de sangue de Hitler preservadas em um fragmento de sofá do bunker, recolhido pelo oficial norte-americano Roswell Rosengren logo após o suicídio do líder nazista, em 1945.
Quase 80 anos depois, os pesquisadores decifraram o DNA e identificaram sinais compatíveis com a síndrome.
Segundo o professor Jorma Toppari, da Universidade de Turku, na Finlândia, cerca de 10% das pessoas com essa mutação podem ter micropênis, sendo mais comum a criptorquidia, quando os testículos não descem para o escroto.
O historiador Alex Kay, da Universidade de Potsdam, afirma que a hipótese ajuda a compreender a vida privada de Hitler, marcada pela frieza sexual e pela ausência de filhos, em contraste com sua imagem pública de líder que incentivava famílias numerosas.
"Agora temos uma teoria científica. Sua frieza sexual e a ausência de filhos provavelmente foram consequência da síndrome de Kallmann", disse Kay.
Para os pesquisadores, a doença genética poderia ter influenciado tanto aspectos íntimos quanto a construção política da imagem do ditador, evidenciando a contradição entre sua vida pessoal e a postura pública de dedicação à nação.
