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Maduro explica por que 'extrema-direita' venezuelana está 'tão enlouquecida'

O presidente venezuelano também acusou a oposição de pedir invasão dos EUA contra Venezuela.
Maduro explica por que 'extrema-direita' venezuelana está 'tão enlouquecida'Ariana Cubillos / AP

O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou na quarta-feira (12) que a "direita extremista" do país continua conspirando para promover uma invasão militar e bombardeios por parte dos Estados Unidos com o objetivo de tomar o poder pela força e submetê-lo aos interesses de Washington.

Durante evento transmitido pela VTV à comunidades do estado de Aragua, no centro da Venezuela, Maduro declarou: "A direita extremista está sempre louca. Alguns dizem que está mais enlouquecida do que nunca, mas eu diria que a direita extremista sayonista está enlouquecida como sempre".

O termo "sayonista" faz referência à Sayona, figura mitológica do folclore venezuelano, utilizada pelo governo como alcunha para a opositora de ultradireita María Corina Machado.

Em seu discurso, o presidente citou especificamente o caso do opositor radical Julio Borges, foragido da justiça venezuelana que se promoveu no exterior como "chanceler" do suposto governo interino do ex-deputado Juan Guaidó quando este tentou criar sem sucesso um Estado paralelo.

Segundo Maduro, Borges agora defende abertamente uma agressão militar norte-americana contra a Venezuela.

"Julio Borges, o assassino de crianças, chanceler de Guaidó, pede a invasão e o bombardeio da Venezuela. Rogo a Deus para que isso nunca aconteça, Julio Borges, rogo a Deus, porque este povo e esta pátria são sagrados e devem ser respeitados", afirmou Maduro ao destacar que essa é a posição dessa "direita enlouquecida, extremista, criminosa e assassina".

"Eu me pergunto: o que é hoje essa direita extremista sayonista na Venezuela? Eles têm força ou poder para assumir o poder político na Venezuela? Têm força, poder e capacidade para governar a Venezuela? Têm o apoio deste povo?", questionou Maduro aos presentes enquanto a multidão respondia em uníssono: "Não!"