Os preparativos estão sendo conduzidos para que Xi Jinping, presidente da China, realize uma "viagem estratégica" para o Brasil em novembro, conforme divulgado por diferentes veículos de imprensa ao longo nessa semana.
A visita do mandatário chinês, que poderia ocorrer antes ou depois de sua participação na cúpula do G20, teria como principal objetivo discutir a vinculação do Brasil à Nova Rota da Seda - um projeto de infraestrutura e investimento de proporções globais lançado pelo gigante asiático em 2013.
Conforme anteriormente apurado pela RT Brasil, a adesão de Brasília à iniciativa chinesa é contestada por diferentes segmentos políticos. Apesar de ser apoiada por figuras como Gleisi Hoffman, presidente do Partido dos Trabalhadores, e Celso Amorim, assessor especial da presidência da República para assuntos internacionais, ela conta com a resistência de determinados setores do Itamaraty.
Críticos da iniciativa mencionam temores relativos a uma potencial dependência econômica, aos padrões de empréstimos e à possibilidade de eventuais represálias por parte de parceiros do Brasil no Ocidente - sobretudo os EUA.