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Ataque terrorista causou explosão mortal de carro na Índia

O incidente deixou até o momento nove mortos e mais de 20 feridos.
Ataque terrorista causou explosão mortal de carro na ÍndiaAP

A explosão de um automóvel em Nova Délhi, capital da Índia, está sendo investigada pelas autoridades como um ataque terrorista, informaram nesta terça-feira (11) os meios de comunicação locais.

Na noite de segunda-feira (10), um carro que circulava em baixa velocidade explodiu em um semáforo próximo a uma estação de metrô perto do histórico Forte Vermelho, na parte antiga de Delhi. A explosão deixou até o momento nove mortos e mais de 20 feridos, além de veículos destruídos.

Principal suspeito

De acordo com a mídia local, Umar Mohammad é apontado como o autor da detonação do explosivo dentro de um veículo Hyundai i20. Mohammad, médico originário do sul da Caxemira, tinha ligações com o Jaish-e-Mohammed, um grupo terrorista com base no Paquistão.

Os relatórios preliminares mencionam que Mohammad permaneceu dentro do carro durante três que Mohammad permaneceu dentro do carro por três horas em um estacionamento próximo ao local do incidente. Além disso, detalham que o homem provocou a explosão do veículo após saber da prisão de outros dois membros do grupo terrorista, identificados como Adeel Ahmad Rather e Muzammil Shakeel.

As prisões ocorreram na segunda-feira na cidade de Faridabad, no estado de Haryana. As autoridades apreenderam cerca de 3.000 kg de explosivos. As forças policiais e os serviços de inteligência estimam que uma grande quantidade de nitrato de amônio foi usada no ataque ao Forte Vermelho.

Restos humanos e fragmentos de mãos foram encontrados no veículo acidentado. Agora serão realizados testes de DNA para determinar se o corpo pertence a Mohammad.

Investigação como ataque terrorista

A Polícia de Délhi invocou os artigos 16 e 18 da Lei de Prevenção de Atividades Ilícitas, utilizada para investigar e julgar atos relacionados com o terrorismo e atividades que ameaçam a soberania do país.

Além disso, foram acrescentados os artigos 3 e 4 da Lei de Substâncias Explosivas, juntamente com as acusações de homicídio e tentativa de homicídio. "A investigação está em fase preliminar e qualquer comentário a respeito seria prematuro", declarou Raja Banthia, subcomissário da Polícia.

Várias agências policiais e de segurança estão participando da investigação. De acordo com a mídia local, a Polícia do estado de Jammu e Caxemira estava há 26 dias investigando e perseguindo o grupo Jaish-e-Muhammad.

Por sua vez, o ministro do Interior da Índia, Amit Shah, declarou que "nenhuma possibilidade está sendo descartada" e que todas as linhas de investigação estão sendo seguidas, incluindo ligações terroristas e possível envolvimento.