Influenciadora do Mali é sequestrada e executada publicamente por postar vídeo no TikTok

Jovem foi presa por supostos jihadistas, acusada de passar informações sobre grupo ao Exército do país.

Uma jovem "tiktoker" foi sequestrada por supostos jihadistas no norte do Mali e depois executada publicamente por ter feito publicações na rede social, informou no domingo (9) o portal Barrons, citando a família da vítima e as autoridades locais ouvidas pela agência AFP.

Mariam Cisse compartilhou, com seus 90 mil seguidores, vídeos sobre a cidade de Tonka, localizada na região de Tombuctu, mas os sequestradores a acusaram de colaborar com o Exército.

"Minha irmã foi detida na quinta-feira pelos jihadistas", alegou o irmão dela, acrescentando que Cisse havia sido acusada de "informar ao Exército malinês sobre as ações [do grupo]". Ele indicou que, no dia seguinte, levaram a jovem de moto para Tonka, onde ela foi baleada na Praça da Independência. "Eu estava na multidão", disse o irmão.

Uma fonte de segurança também confirmou que a mulher "foi assassinada em uma praça pública de Tonka por jihadistas que a acusavam de tê-los filmado para o exército malinês". Um funcionário local classificou o incidente como um "ato bárbaro".

*Classificado como uma organização terrorista no território da Rússia e proibido no país.