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Protestos de estudantes em apoio à Palestina se iniciam pelo Brasil
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Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) montaram um acampamento na terça-feira para mostrar seu apoio à Palestina e condenar os massacres de civis perpetrados pelo Exército israelense desde 7 de outubro, que, em sete meses, já custaram a vida de mais de 34 mil pessoas.
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A iniciativa foi realizada por várias organizações agrupadas em torno do Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP-USP) com o apoio de professores e funcionários da universidade, informou o veículo Opera Mundi.
— Sepa Más (@Sepa_mass) May 7, 2024
As atividades começaram na terça-feira, às 17 horas, horário local, com a instalação do acampamento na sede de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), seguida da organização de debates sobre o tema, segundo o veículo.
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O que está sendo exigido?
O acampamento exige que a USP e outras instituições acadêmicas, bem como o Governo Federal, rompa todos os laços com o Estado israelense. De acordo com os organizadores, isso significa renunciar os acordos acadêmicos existentes com universidades de Israel e qualquer relacionamento com Tel Aviv.
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"Em particular, a FFLCH decide renunciar imediatamente à Universidade de Haifa por parte de sua Congregação e de seu Conselho Técnico Administrativo", explicou o comitê, que também pediu a interrupção de todos os processos administrativos contra estudantes que se manifestaram a favor da Palestina.
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O comitê também denunciou que "as mídias e o gabinete do reitor tentam equiparar o antissionismo ao antissemitismo" e usam essa narrativa "como justificativa para perseguir o movimento de solidariedade à Palestina".
Ana Luísa Tibério, membro do Coletivo Graúna do Partido dos Trabalhadores e integrante do Comitê Estudantil de Solidariedade ao Povo Palestino da USP, disse ao veículo Opera Mundi que os próximos dias "serão fundamentais" para mostrar coesão em torno da "causa palestina".
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"Além de mostrar nossa solidariedade, queremos pressionar a USP a romper acordos com as universidades israelenses que apoiam e financiam o massacre em curso na Palestina", acrescentou a porta-voz, que também cursa mestrado em Ciência Política na universidade.
- As atividades se estenderão até 9 de maio. Amanhã, será realizado um 'workshop' coordenado por membros do Coletivo Vozes Judaicas pela Democracia, um dos apoiadores dos estudantes da USP, além de um debate sobre a solidariedade internacional com a causa Palestina e uma apresentação musical de músicas palestinas.
- Esses protestos se juntam à onda de manifestações contra os bombardeios israelenses em Gaza, os quais começaram na Universidade de Columbia, nos EUA, e já se espalharam por mais de 100 campi universitários norte-americanos e mais de 900 em todo o mundo, informou a Veja.