
'Dei clonazepam para que ela morresse': mulher confessa assassinato de filha de 9 anos na Argentina

Uma jovem argentina confessou ter administrado clonazepam na filha de nove anos e depois asfixiá-la até a morte, informou na sexta-feira (31) o jornal El Liberal.

O crime ocorreu na cidade argentina de La Banda. Os policiais encontraram o corpo da criança sem vida na cama.
A mãe, María de los Ángeles Russo, foi detida no local após declarar aos investigadores que deu clonazepam à filha "para que morresse". Segundo a reconstrução judicial, a mulher dissolveu pelo menos quatro comprimidos do medicamento em um copo de suco e ofereceu à filha, Daiana Gómez, antes de tapar sua boca com as mãos.
Russo permaneceu a noite inteira sentada frente ao corpo da filha. Foi o avô da criança, Néstor Roger Russo, quem descobriu o que aconteceu na manhã seguinte ao ir buscar a neta para a escola. A acusada afirmou ao pai que havia dado "pílulas para dormir" à menina.
A autópsia preliminar confirmou que a morte ocorreu por asfixia, com o corpo já apresentando cerca de doze horas sem vida no momento da análise. Exames toxicológicos complementares determinarão se houve ingestão significativa da medicação.
