Skunk colombiano tem Brasil como principal destino

A maconha do tipo skunk produzida na Colômbia é destinada principalmente ao mercado brasileiro, informou a Folha de S.Paulo na sexta-feira (31) com base em relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O skunk é voltado para consumidores de maior poder aquisitivo, embora um quilo custe apenas US$ 16,53 (cerca de R$ 90) no local de produção, dos quais só 48% ficam com os produtores, o preço pode chegar a US$ 150 (cerca de R$ 810) por quilo na fronteira e alcançar até US$ 2.900 (cerca de R$ 15,6 mil) no litoral do Nordeste no Brasil.

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A droga vem ganhando popularidade no Brasil, com o consumo apresentando rápido crescimento especialmente nos estados do Sul e Sudeste, inclusive em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em algumas regiões, o valor de venda já se aproxima do da cocaína.

A maconha proveniente da Colômbia é considerada de melhor qualidade pelos usuários brasileiros, principalmente aqueles de maior poder aquisitivo. Somente no estado do Amazonas foram apreendidas 28,2 toneladas de maconha vindas do país andino em 2024, contra 20,7 toneladas em 2023.

A principal característica dessa droga é a alta concentração de tetrahidrocanabinol (THC), que varia de 15% a 25%, sendo considerada de qualidade superior à maconha produzida na fronteira entre o Paraguai e o Brasil.