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IBGE aponta queda no desemprego e aumento no rendimento médio em 2025

Desocupação e subutilização registram menor nível em mais de uma década, segundo pesquisa nacional.
IBGE aponta queda no desemprego e aumento no rendimento médio em 2025Tânia Rêgo / Agência Brasil

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em setembro de 2025, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor índice da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

O número representa uma leve queda em relação ao trimestre anterior (5,8%) e uma redução mais expressiva na comparação com o mesmo período de 2024 (6,4%).

A desocupação mede a proporção de pessoas que estão sem trabalho e em busca de uma ocupação dentro da força de trabalho do país.

Segundo o IBGE, atualmente há 6 milhões de brasileiros nessa condição, o menor contingente já registrado. Em relação ao ano anterior, houve uma queda de 11,8%, o que representa 809 mil pessoas a menos procurando emprego.

Outro indicador que apresentou melhora foi a taxa de subutilização, que chegou a 13,9%. Esse índice inclui não apenas os desocupados, mas também aqueles que trabalham menos horas do que gostariam ou que estão disponíveis para trabalhar, mas não procuraram emprego recentemente. Esse número também foi o mais baixo desde o fim de 2014.

O contingente de pessoas ocupadas se manteve estável no trimestre, somando 102,4 milhões, e cresceu 1,4% em relação ao ano anterior. O nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas trabalhando entre a população em idade de trabalhar, ficou em 58,7%.

O rendimento médio real habitual, que considera o salário médio recebido pelas pessoas ocupadas, atingiu R$ 3.507, o maior valor da série histórica. Esse resultado representa estabilidade frente ao trimestre anterior e um crescimento de 4% na comparação com o mesmo período de 2024.

Por fim, a taxa de informalidade no país foi de 37,8%, mantendo o mesmo patamar do trimestre anterior e registrando uma leve queda em relação ao ano passado, quando estava em 38,8%.