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Narcotráfico colombiano teria conexões na Europa, Oriente Médio e América Latina, diz Petro

Presidente da Colômbia afirma que redes criminosas atuam em clubes, shows, mineração e até no Congresso.
Narcotráfico colombiano teria conexões na Europa, Oriente Médio e América Latina, diz PetroGettyimages.ru / Cristian Bayona/Long Visual Press/Universal Images Group

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, denunciou nesta quinta-feira (30) a crescente atuação do narcotráfico em diversos setores da sociedade colombiana e sua internacionalização para países da Europa, do Oriente Médio e da América Latina.

Em resposta à uma publicação no X que citava o envolvimento do narcotráfico com com clubes de futebol e empresas de segurança, Petro, "a junta do narcotráfico não atua apenas em clubes de futebol, mas também em shows de artistas, no comércio de esmeraldas e ouro".

O mandatário colombiano chamou a atenção para uma rede criminosa que se espalhou além das fronteiras da Colômbia: "Essa estrutura criminosa se infiltrou de forma mafiosa no Equador e na Venezuela, penetrou os serviços de inteligência da polícia, conseguiu se estabelecer em países árabes e europeus".

Ainda segundo o Petro, mesmo após serem presos nos Estados Unidos, alguns membros dessas organizações conseguiram retomar suas atividades ilícitas assim que libertados. 

Petro afirmou que essa rede criminosa teria estabelecido parcerias com diferentes máfias ao redor do mundo. "A organização formou alianças com máfias da Itália, da Albânia, do México e do Uruguai".

Ele também atribui à organização assassinatos cometidos em território colombiano. "Ela é responsável por dezenas de assassinatos na Colômbia, e até parlamentares colombianos participam de suas reuniões".