
Flávio Bolsonaro diz que facções treinam na Ucrânia para atacar no Brasil

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que facções criminosas brasileiras estão enviando integrantes à Ucrânia para receber treinamento militar.
A declaração foi feita nas redes sociais, ao comentar o avanço do uso de drones em ataques contra forças de segurança no Brasil. Segundo o parlamentar, o fenômeno exige uma resposta legislativa urgente.
"Temos informes de que a facção foi à Ucrânia fazer treinamento para esse tipo de atentado contra a polícia. Alguém ainda acha que eles não são terroristas?", escreveu o senador.
A declaração foi feita após a megaoperação da polícia no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que resultou na morte de 119 pessoas.

De acordo com Flávio, os criminosos localizados na ação estavam fortemente armados e escondidos em área de mata. Ao comentar as dezenas de corpos estirados no chão, Flávio comentou: "Essas pessoas da foto nunca mais vão viciar os filhos de ninguém. Esse aí da foto nunca mais vão matar um policial que tá ali de farda, usando o distintivo, trabalhando pra garantir o nosso direito de viver".
O senador defendeu o trabalho da polícia, afirmando que os indivíduos "resistiram à ação policial e foram neutralizados, portanto, dentro da lei".
A declaração foi acompanhada da apresentação do Projeto de Lei 4597/2025, que propõe incluir o uso de drones ou dispositivos remotos como qualificadora no crime de homicídio. A medida visa endurecer as penas para ataques realizados com esse tipo de tecnologia, cada vez mais comum em ações de facções.
O analista geopolítico Raphael Machado, em entrevista à RT, afirmou que grupos criminosos da América Latina têm enviado integrantes à zona de combate na Ucrânia, sob controle do regime de Kiev, com o objetivo de adquirir conhecimentos em tecnologia militar.
Segundo Machado, criminosos do Brasil, México e Colômbia estão importando táticas de guerra para aplicar em atividades ilegais. "O uso de drones se tornou uma ferramenta eficaz, herdada de experiências em zonas de 'guerra'", afirmou.
