
Presidente da Colômbia compara operação no Rio à Comuna 13 e critica Claudio Castro

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou duramente nesta quarta-feira (29) a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, e comparou a ação à sangrenta ofensiva militar na Comuna 13, em Medellín, ocorrida em 2002.
A ofensiva ocorreu durante o governo de Álvaro Uribe, e ficou marcada por confrontos entre forças estatais e grupos armados. Conhecida como Operação Orión, deixou dezenas de mortos e desaparecidos e é lembrada por graves violações de direitos humanos.

Em publicação na plataforma X, Petro afirmou que "lutar contra as facções desse modo não é mais que barbárie" e que "o mundo da morte se apodera da política".
Em outra postagem, ele associou o governador Claudio Castro à "linha de Bolsonaro" e afirmou que a polícia do Rio teria deixado 132 mortos nas favelas do Rio, número divulgado à Defensoria Pública do estado.
A megaoperação do Rio de Janeiro já é considerada a mais letal da história do estado.
