O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, coordenou uma reunião na Casa Civil da Presidência da República nesta terça-feira (28), para monitorar os desdobramentos da megaoperação policial que deixou 64 mortos no Rio de Janeiro.
Segundo a Casa Civil, além de Alckmin, participaram do encontro os ministros Rui Costa, Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), Jorge Messias (Advogado-geral da União), Macaé Evaristo (Direitos Humanos e da Cidadania), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) e o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos.
Durante o encontro, forças policiais e militares federais reiteraram que não houve qualquer consulta ou pedido de apoio formal, por parte do governo do estado do Rio de Janeiro, para a realização da operação.
Anteriormente, o governador Cláudio Castro cobrou mais apoio do governo federal ao combate à criminalidade no Rio, apontando recusas do envio de blindados e afirmando que o estado estava "sozinho".
Em resposta, o Ministério da Justiça e Segurança Pública apontou que o Palácio Guanabara não solicitou nenhum pedido de Garantia de Lei e da Ordem (GLO), o que permitiria a atuação das Forças Armadas em ações de segurança pública.
Castro ainda solicitou ao governo federal, no final desta tarde, dez vagas em presídios federais de segurança máxima, para a transferência de presos que lideram organizações criminosas no Rio. O pedido foi atendido.