O líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky anunciou na segunda-feira (27) planos para expandir os ataques de longo alcance contra alvos russos, declarando que as refinarias de petróleo da Rússia "já estão pagando um preço tangível pela guerra, e pagarão ainda mais".
Zelensky anunciou a decisão durante uma reunião na qual "fabricantes de armas e todos os responsáveis pelo uso delas" estiveram presentes.
Zelensky destacou que Kiev "está em estreita colaboração com os fabricantes em contratos de longo prazo" para "planejar melhor o uso dos recursos necessários e aumentar os fornecimentos ao Exército". Zelensky garantiu que "o número destes contratos aumentará" para fortalecer a capacidade ofensiva ucraniana.
Pressão por armas americanas
As declarações ocorrem em meio aos esforços de Zelensky para convencer o presidente americano Donald Trump a fornecer mísseis de longo alcance ao seu regime. O líder ucraniano argumenta que mesmo a posse dessas armas sem uso imediato serviria como uma advertência ao presidente russo, Vladimir Putin, sobre os riscos à infraestrutura energética da Rússia.
Em resposta à insistência de Kiev em obter mísseis de longo alcance americanos, Putin afirmou em 23 de outubro, que isso seria "uma tentativa de escalada": "Se tais armas forem utilizadas para atacar o território russo, a resposta será muito séria, para não dizer esmagadora", declarou.