O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, revelou que foi informado sobre um plano conjunto entre Trinidad e Tobago e os Estados Unidos para um atentado de bandeira falsa, conforme publicação no Telegram nesta segunda-feira (27).
Segundo Gil Pinto, a operação conduzida pela CIA e envolveria um ataque de Trinidad e Tobago a um navio militar americano, com a finalidade de acusar a Venezuela.
O chanceler disse que o caso seria usado como justificativa para uma agressão contra Caracas. Ele comparou a situação a episódios como o ataque ao navio Maine e o incidente do Golfo de Tonkin, citando ocasiões em que os EUA "fabricaram conflitos para impor interesses externos à região".
Gil Pinto afirmou ainda que autoridades venezuelanas estão desmantelando uma célula criminosa financiada por Washington para executar a operação.
O chanceler pediu ainda que Trinidad e Tobago "não permita que seu território seja usado para manobras que ameacem a paz no Caribe".
O ministro disse respeitar o povo trinitário e declarou confiar em sua consciência, acrescentando que "defenderá a soberania sem hesitações".
Por fim, afirmou que "a primeira-ministra Kamla Persad-Bissessar deve assumir sua responsabilidade perante o Caribe e a história: ou se posiciona a favor da paz, ou se afunda na agenda da CIA".