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Elon Musk prevê o fim do dólar
"Precisamos fazer algo a respeito de nossa dívida nacional, ou o dólar não terá mais valor", escreveu o magnata em sua conta no X.
O empresário Elon Musk previu nesta sexta-feira o fim do dólar, caso os Estados Unidos não consigam resolver sua dívida nacional.
"Precisamos fazer algo a respeito de nossa dívida nacional, ou o dólar não terá mais valor", escreveu o magnata em sua conta no X.
A dívida nacional dos EUA
Em meados de abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) expressou preocupação com os gastos excessivos do Governo dos EUA. Segundo seu relatório, o déficit orçamentário federal dos EUA subiu de 1,4 trilhão de dólares no ano fiscal de 2022 para 1,7 trilhão de dólares no ano passado. A agência alertou, então, que a estabilidade financeira está sendo prejudicada em todo o mundo.
Posteriormente, a diretora do órgão, Kristalina Georgieva, previu um declínio nas altas taxas de atividade da economia dos EUA. "Sim, a economia dos EUA parece continuar funcionando em sua capacidade total, mas é improvável que isso dure", afirmou.
A dívida nacional dos EUA atingiu 34 trilhões de dólares no final de dezembro, pela primeira vez na história. Esse aumento ocorreu três meses após a dívida federal do país ter ultrapassado os 33 trilhões de dólares em setembro, quando o déficit federal aumentou devido à queda das receitas fiscais e ao aumento dos gastos federais.
Um "cenário ruim" para a economia dos EUA
Por sua vez, Larry Fink, presidente e diretor executivo da empresa multinacional de investimentos norte-americana BlackRock, alertou em sua carta anual aos investidores, no final de março, que a economia dos EUA está em uma situação adversa.
Segundo a carta, os Estados Unidos terão que financiar sua infraestrutura por meio de uma combinação de recursos públicos e privados, pois o financiamento provavelmente não poderá vir apenas do Governo, já que sua dívida é muito alta.
"Mais líderes deveriam prestar atenção à crescente dívida norte-americana. Há um cenário ruim no qual a economia dos EUA começa a se assemelhar à do Japão no final dos anos 90 e início dos anos 2000, quando a dívida ultrapassou o PIB e levou a períodos de austeridade e estagnação", concluiu.
