
Petro explica a verdadeira razão pela qual foi sancionado pelos EUA

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse que foi sancionado e incluído na chamada Lista Clinton dos Estados Unidos por se opor ao genocídio na Faixa de Gaza e na Colômbia, além das invasões estadunidenses na América Latina.

"Meu nome foi incluído não porque seja narcotraficante, jamais fui e jamais serei, mas porque me oponho ao genocídio em Gaza, porque busco a paz no meu país e porque defendo o fim das invasões dos EUA em países da América Latina e do Caribe", escreveu Petro em sua conta no X.
O presidente acrescentou que outra razão para a sanção é sua oposição "a que manipulem uma verdadeira luta contra o narcotráfico por interesses petrolíferos". Ele também afirmou que, atualmente, os temas do petróleo e da cocaína "se unem, porque ambos são drogas do capitalismo".
Petro acusou ainda Washington de usar o Office of Foreign Assets Control (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA para fins de "expressão política", o que, segundo ele, configura "uma arbitrariedade".
Anteriormente, os EUA anunciaram a inclusão de Petro e de seus familiares na "lista de nacionais especialmente designados", em meio à crise bilateral, acusando-o de "ter participado ou tentado participar” de atividades que contribuíram para a “proliferação internacional de drogas ilícitas". A sanção prevê o bloqueio de ativos, a proibição de transações e possível isolamento do presidente.
Em seguida, o presidente dos EUA, Donald Trump, acusou Petro de ser "um narcotraficante".
