O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou na Malásia nesta sexta-feira (24) para participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e da 30ª Cúpula do Leste Asiático. Há expectativa de um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a viagem.
Lula e Trump estarão no mesmo evento, participando de reuniões paralelas com outras lideranças globais. Fontes dos governos brasileiro e americano informaram à imprensa local que há interesse mútuo no encontro, que poderá ocorrer, caso as agendas permitam.
A comitiva brasileira inclui os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Também acompanham o presidente o chefe do Banco Central, Gabriel Galípolo, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
A agenda oficial de Lula começa no sábado (25), às 9h do horário local (11 horas à frente de Brasília), com a reunião com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar bin Ibrahim, na residência oficial do chefe de governo.
No mesmo dia, o presidente receberá o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional da Malásia.
No domingo (26), Lula participará da abertura da cúpula da ASEAN, terá encontros bilaterais com os primeiros-ministros de Singapura, Lawrence Wong, e do Vietnã, Pham Minh Chinh, participará da cúpula empresarial do bloco e se reunirá com empresários brasileiros e malaios.
Balanço positivo na Indonésia
Lula se despediu da Indonésia nesta sexta-feira (24) com visita à sede da ASEAN, após balanço positivo no país asiático.
"Nesta visita, me reuni com o Secretário-Geral da Associação, Dr. Kao Kim Hourn. Eu o convidei para participar da COP30, em Belém. E fiquei muito feliz em saber que a ASEAN estará presente, com um pavilhão próprio", publicou Lula em sua rede X.
O presidente afirmou ser uma "honra" ter sido o primeiro brasileiro a visitar a sede da organização. Segundo ele, a visita de Estado a Jacarta fortaleceu as cooperações comerciais, após a assinatura de oito acordos bilaterais.