Tensões aumentam na Nigéria após prisões em massa durante protestos em favor de líder separatista

Jornalistas e advogados estão entre os detidos durante confrontos com a polícia; organizações de direitos humanos denunciam violência e violações contra manifestantes.

A polícia nigeriana deteve várias pessoas, incluindo jornalistas e advogados, durante protestos que exigiam a libertação do líder separatista Nnamdi Kanu na capital Abuja, segundo grupos de defesa dos direitos humanos.

Na segunda-feira (20), os protestos tornaram-se violentos após as forças de segurança usarem gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar a multidão, de acordo com relatos de meios de comunicação social.

"Manifestantes, advogados e jornalistas foram sujeitos a brutalidade, incluindo detenções, espancamentos, confisco de câmeras e uso perigoso e imprudente de gás lacrimogêneo", escreveu o escritório local da Amnistia Internacional no X.

A organização acusou as autoridades nigerianas de não "respeitarem e defenderem o direito à liberdade de reunião".