Um terço das salas na parte roubada do Louvre não tinha câmeras de vigilância

O relatório do Tribunal de Contas francês revela críticas em relação aos problemas de segurança do museu e à negligência de sua administração.

Na seção do Museu do Louvre que abriga a Mona Lisa e a Galeria Apollo, onde ocorreu um roubo recente, um terço das salas não possui câmeras de vigilância, informou a France Info nesta segunda-feira (20), citando um relatório do Tribunal de Contas francês sobre os graves problemas de segurança no museu.

No setor Richelieu, três quartos das galerias não possuem equipamentos de videovigilância. Em cinco anos, apenas 138 câmeras adicionais foram instaladas no Louvre. 

Segundo a mídia, o relatório destaca "os atrasos consideráveis ​​e persistentes na modernização das instalações técnicas do museu mais visitado do mundo".

O relatório também critica a negligência da direção do museu, observando que, apesar de um orçamento operacional anual de 323 milhões de euros (cerca de R$ 2 bilhões), "os valores alocados são insignificantes em comparação com as necessidades estimadas".

Roubo "cinematográfico"

Os criminosos roubaram nove joias da coleção de Napoleão e da imperatriz Eugênia, entre elas um colar, um broche e uma tiara; embora posteriormente tenha sido informado que uma das peças roubadas foi encontrada fora do museu. Trata-se da valiosa coroa da imperatriz Eugênia, que sofreu danos.

O veículo observa que quatro criminosos "usaram uma empilhadeira em plena luz do dia" para cometer o crime "cinematográfico".