Macron: furto no Louvre é ataque à memória e à cultura da França

Presidente francês afirma que autores do crime serão levados à Justiça e anuncia reforço na segurança.

O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que o furto de obras de arte do Museu do Louvre representa uma afronta direta ao patrimônio e à memória cultural do país. Em mensagem publicada neste domingo (19), ele afirmou que os responsáveis serão identificados e levados à Justiça.

"O furto cometido no Louvre é uma afronta a um patrimônio que prezamos porque é a nossa História", escreveu Macron em sua conta oficial.

Segundo o presidente, esforços estão sendo conduzidos em diversas frentes sob a coordenação do Ministério Público de Paris para localizar as obras desaparecidas e os autores do crime.

Macron ainda mencionou o projeto "Louvre Nouvelle Renaissance (Louvre Nova Renascença, em português)", lançado em janeiro deste ano, que prevê medidas mais rígidas para a proteção do acervo do museu. "Esse projeto prevê um reforço na segurança. Ele será o garantidor da preservação e da proteção daquilo que constitui nossa memória e nossa cultura", afirmou.

Os criminosos roubaram nove joias da coleção de Napoleão e da imperatriz Eugênia, entre elas um colar, um broche e uma tiara; embora posteriormente tenha sido informado que uma das peças roubadas foi encontrada fora do museu. Trata-se da valiosa coroa da imperatriz Eugênia, que sofreu danos.

O Museu do Louvre, localizado em Paris, é o mais visitado do mundo e abriga algumas das obras mais emblemáticas da arte ocidental, como a "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci.