Notícias

Israelenses destroem sacos de farinha destinados aos habitantes de Gaza (VÍDEOS)

Caminhões que transportavam ajuda humanitária para Gaza, vindos da Jordânia, foram atacados por colonos israelenses a caminho das passagens de Erez e Kerem Shalom.
Israelenses destroem sacos de farinha destinados aos habitantes de Gaza (VÍDEOS)Mostafa Alkharouf/Anadolu via

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia informou nesta quarta-feira que dois comboios de ajuda humanitária, que se dirigiam da Jordânia para a Faixa de Gaza, foram atacados por colonos israelenses. Ao mesmo tempo, condenou a omissão das autoridades do país judeu em proteger o fornecimento de ajuda ao enclave palestino.

"O Ministério de Relações Exteriores e Expatriados condenou hoje, nos termos mais fortes, o ataque de colonos israelenses extremistas a dois comboios de ajuda jordanianos que transportavam alimentos, farinha e outras ajudas humanitárias para a Faixa de Gaza", diz o comunicado da agência. Um dos comboios estava indo para a fronteira de Erez e o outro para a fronteira de Kerem Shalom, segundo o comunicado.

Além disso, segundo informações, os colonos teriam derrubado parte da carga no chão e causado danos aos caminhões. Vídeos postados nas redes sociais mostram israelenses despejando farinha dos sacos que os caminhões transportavam no chão. Nas imagens, eles são vistos agitando uma bandeira israelense e rindo.

O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, classificou o ataque à ajuda humanitária como "desprezível" e enfatizou que "proteger os comboios é uma obrigação legal de Israel como potência ocupante".

"O fracasso do Governo israelense em proteger os dois comboios de ajuda e permitir que fossem atacados constitui uma violação brutal de suas obrigações legais como potência ocupante e de sua obrigação de permitir a entrada de ajuda em Gaza", disse o Ministério das Relações Exteriores.

Apesar do ataque, os comboios continuaram sua missão e chegaram ao enclave palestino, que está enfrentando uma "catástrofe humanitária", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Sufyan al-Qudah.