
Trump chama Petro de 'líder do narcotráfico'

O presidente dos EUA, Donald Trump, classificou seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, como "líder do narcotráfico ilegal".
"O presidente Gustavo Petro, da Colômbia, é um líder do narcotráfico ilegal que promove vigorosamente a produção em massa de drogas, em campos grandes e pequenos, em toda a Colômbia", escreveu Trump na rede social Truth Social.
Nesse contexto, ele afirmou que isso "se tornou, de longe, o maior negócio da Colômbia, e Petro não faz nada para impedir isso, apesar dos pagamentos e subsídios substanciais provenientes dos Estados Unidos, que nada mais são do que uma fraude de longo prazo contra a América".

Ameaça de fechar campos de drogas "e não de maneira amigável"
Trump anunciou que todos os pagamentos por parte de Washington serão suspensos. "A partir de hoje, nem esses pagamentos nem qualquer outra forma de pagamentos ou subsídios continuarão sendo enviados à Colômbia", disse ele.
De acordo com suas palavras, "o objetivo dessa produção de drogas é vender enormes quantidades do produto nos Estados Unidos, causando morte, destruição e caos". "Petro, um líder com baixa popularidade e muito mal avaliado, que além disso tem uma língua afiada em relação aos EUA, faria bem em fechar imediatamente esses campos da morte, ou os Estados Unidos os fecharão por ele, e não será de maneira amigável", enfatizou.
Ataque contra uma lancha
Em 15 de setembro, Trump compartilhou imagens do ataque contra "cartéis de narcotráfico e narcoterroristas, identificados positivamente e extremamente violentos, na área de responsabilidade do Comando Sul".
"O ataque ocorreu enquanto esses narcoterroristas venezuelanos confirmados estavam em águas internacionais transportando narcóticos ilegais (uma arma mortal que envenena os americanos!), com destino aos EUA”, detalhou o inquilino da Casa Branca. Ao mesmo tempo, Trump informou que três "terroristas do sexo masculino" morreram como consequência da operação.
Era colombiana?
Petro declarou nesta sexta-feira (17), citando uma reportagem da RTVC Noticias, que a lancha bombardeada em meados de setembro em águas nacionais era presumivelmente colombiana.
Neste sábado (18), Petro afirmou que Washington cometeu "um assassinato" e violou a soberania do país.
"Funcionários do governo dos EUA cometeram um assassinato e violaram nossa soberania em águas territoriais", publicou o presidente em X, indicando que a embarcação colombiana "estava à deriva e com o sinal de avaria aceso por ter um motor em cima". "Aguardamos as explicações do governo dos EUA", enfatizou.

