O famoso museu do Louvre, em Paris, foi fechado neste domingo após um roubo, informou a ministra da Cultura da França, Rachida Dati.
"Esta manhã ocorreu um roubo na abertura do Museu do Louvre", indicou Dati em suas redes sociais, ressaltando que, até o momento, não há relatos de feridos devido ao incidente.
A ministra está no local do crime junto com "as equipes do museu e a polícia". "Investigações em andamento", conclui Dati em sua publicação.
Joias valiosas foram roubadas
De acordo com o jornal Le Parisien, vários indivíduos encapuzados roubaram nove joias da coleção de Napoleão e da imperatriz, entre elas um colar, um broche e uma tiara. Os ladrões entraram no museu pelo lado do rio Sena, aproveitando-se das obras que estão sendo realizadas, e usaram um elevador de carga para chegar à Galeria Apolo. O famoso diamante Regent não foi roubado.
Em uma nova atualização, o Le Parisien detalha que uma das joias roubadas foi encontrada do lado de fora do museu. Trata-se da valiosa coroa da imperatriz Eugênia, que sofreu danos.
Teme-se que as peças roubadas tenham sido derretidas para revender o ouro de que são feitas, como aconteceu recentemente com algumas pepitas roubadas do Museu de História Natural. "Existe o risco de que alguns diamantes sejam vendidos separadamente, o que complicaria enormemente a reconstrução das joias", indicou uma fonte relacionada com a informação.
A conta oficial do Museu do Louvre no X anunciou que a instituição permanecerá fechada ao público por "razões excepcionais". Nas redes sociais, circulam vídeos que mostram o momento em que os visitantes são evacuados do museu.
Testemunhas relatam momentos de grande pânico entre os visitantes. "A polícia corria perto da pirâmide e tentava entrar no Louvre pelas portas laterais de vidro, mas elas estavam fechadas e não conseguiam abri-las", conta uma visitante que estava do lado de fora do museu.
A Galeria Apolo, um dos espaços mais emblemáticos do Museu do Louvre, conserva algumas de suas coleções históricas mais valiosas. Ela reabriu ao público em 15 de janeiro de 2020, após um amplo processo de renovação. O ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, dará os primeiros detalhes sobre a investigação esta tarde.