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Protestos contra Donald Trump tomam conta dos Estados Unidos e de países europeus

A mobilização critica medidas do presidente dos Estados Unidos em áreas como imigração, segurança e educação.
Protestos contra Donald Trump tomam conta dos Estados Unidos e de países europeusAP / Allison Robbert

Protestos massivos do movimento "No Kings" ("Sem Reis", em tradução livre), contrário ao governo de Donald Trump, acontecem em diversas cidades dos Estados Unidos e da Europa neste sábado (18). 

Segundo informou a agência AP, organizadores estimam mais de 2.600 atos em todas as regiões dos EUA, além de passeatas na Europa.

De acordo com o site oficial do movimento, manifestações tomaram as ruas em diversos países, como Alemanha, Áustria, Dinamarca, Espanha, França, Irlanda, Islândia, Itália, Portugal, Reino Unido, Suíça, Canadá, México e Austrália.

Os participantes criticam medidas da atual gestão da Casa Branca em áreas como segurança, educação e imigração. Segundo o movimento, o governo norte-americano passou por uma "guinada autoritária" desde o retorno de Trump ao poder.

Segundo o portal g1 informou neste sábado, o movimento conta com apoio de figuras importantes da política norte-americana, como Bernie Sanders, Alexandria Ocasio-Cortez e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton.

A professora da Universidade Americana de Washington, Dana Fisher, afirmou ao que os atos "fortalecem a identidade coletiva de quem se sente perseguido ou silenciado".

Reação de autoridades

Autoridades republicanas criticaram as manifestações. Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes, chamou a iniciativa de "comício do ódio à América".

O presidente Donald Trump também comentou sobre os atos marcados para este sábado. Na sexta-feira (17), em entrevista ao canal Fox Business, o chefe de Estado minimizou os atos ao redor do país e mundo.

"Dizem que me chamam de rei. Eu não sou um rei", afirmou.