A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer expandir o debate sobre bagagem despachada no projeto que combate a cobrança por bagagem de mão, segundo o presidente Tiago Chagas Faierstein. Em declaração na quinta-feira (16), ele destacou que isso eliminaria incertezas jurídicas, facilitando a entrada de companhias low-cost no Brasil para reduzir tarifas.
Isso veio após o presidente da Câmara, Hugo Motta, criticar a taxa de bagagem de mão como "absurda" e prometer votação urgente do projeto do deputado Da Vitória. Faierstein, no entanto, abriu diálogo com o Congresso para criar uma proposta que corte custos sem prejudicar viajantes.
No mercado, a Latam já cobra por bagagem de mão em voos internacionais, a Gol planeja o mesmo, e a Azul ainda evita. As empresas alegam que isso ajuda a competir com low-cost, mantendo passagens baratas ao tarifar serviços extras.
Desde 2017, a Anac autorizou taxas para bagagem despachada, mas a de mão segue gratuita. Faierstein argumentou que, como na Europa e nos EUA, o Brasil precisa regularizar o tema para modernizar o setor aéreo.