Dezenas de agentes da polícia equipados para distúrbios entraram no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, na noite desta terça-feira, com o intuito de dispersar manifestantes pró-palestinos que estavam reunidos em frente a uma das entradas do prédio.
Essa ação ocorreu aproximadamente 20 horas após um grupo de estudantes ter invadido o Hamilton Hall, trancando as portas e se barricando dentro dele com o uso de mesas, cadeiras, barricadas de metal e outros objetos.
Durante a operação, os policiais barricaram observadores, médicos, jornalistas e estudantes em prédios, enquanto limpavam as ruas e o campus.
Ônibus da prisão chegaram ao local para detenções em massa.
Alguns manifestantes foram escoltados para fora do campus por policiais com as mãos algemadas atrás das costas. O Departamento de Polícia de Nova York emitiu uma ordem para que as pessoas se dispersassem da área da entrada das instalações.
"Lamentamos que os manifestantes tenham decidido agravar a situação por meio de suas ações", declarou a universidade. "Depois que a universidade soube, durante a noite, que o Hamilton Hall havia sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não tivemos escolha", disseram.
"Não arriscaremos a segurança de nossa comunidade nem a possibilidade de uma escalada ainda maior", acrescentou a universidade, observando que sua equipe de liderança considerou que "esse era um assunto de polícia e que a polícia de Nova York estava na melhor posição para determinar e executar uma resposta apropriada".
No dia anterior, a Universidade de Columbia anunciou que havia começado a expulsar temporariamente os alunos que continuaram a participar do protesto pró-palestino.